Depois da treze poderei sofrer:
antes, não.
Tenho os papéis, tenho os telefonemas,
tenho as obrigações, à hora-certa.
Depois irei almoçar vagamente
para sobreviver,
para aguentar o sofrimento.
Então, depois das treze, todos os deveres cumpridos,
disporei o material da dor
com a ordem necessária
para prestar atenção a cada elemento:
acomodarei no coração meus antigos punhais,
distribuirei minhas cotas de lágrimas.
Terminado esse compromisso,
voltarei ao trabalho habitual.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Luz divina - Ana Redondo
E nos seus
braços Maria me afagou
Tudo em redor
se iluminou
E o meu
coração se entregou.
Ana Redondo, Janeiro de 2014
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