Persiste no vaivém da investida
Após cair se eleve
o pensamento
Na renovada ânsia
da subida.
Como o Sol, que renasce em cada flor,
E a todo o mundo aquece e ilumina
Irradie eu, à
minha volta, amor
Esperança, paz,
calor e luz divina.
Como a brisa, em constante movimento,
Eu nunca pare no
rumo pretendido
Eu nunca pare por
ter o sentimento
De já estar
satisfeito...ou ser vencido.
Como a Lua que ao fim de cada dia
Vagueia pelo céu, suavemente
Até morrer eu espalhe
a alegria
- Poeta, sonhador
e adolescente.
Que eu seja como a brisa, a Lua, o Sol,
Como isto ou como aquilo ou como alguém...
Mas ser, inteiro
ser, como um farol,
Que eu seja eu, só
eu e mais ninguém.
Carlos Redondo, "Vida-Tetralogia", 1994
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