terça-feira, 18 de março de 2014

Escritos - Carlos Drummond de Andrade

 Fazer da areia, terra e água uma canção
 Depois, moldar de vento a flauta
 que há de espalhar esta canção
 Por fim tecer de amor lábios e dedos
 que a flauta animarão
 E a flauta, sem nada mais que puro som
 envolverá o sonho da canção
 por todo o sempre, neste mundo

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