Esta carícia dolente
O tempo passa, talvez,
E eu avanço, carente.
Este amor que
me consome
É luz, é
noite, é luarE uma avassaladora fome
De todo o mundo abraçar.
Mas sou
frágil, incapaz,
A minha ânsia
se desfaz,O meu sonho é pó e lama.
Neste esforço
ineficaz
Só tristeza
se derramaResta só este epigrama.
Ana Redondo, Julho 2013
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