Quando a dignidade humana deixa de ser o principal valor, construtor de integridade pessoal, respeito pelos outros e por si próprio também, nada mais pode assegurar que a justiça seja justa, a economia não seja dominada e manipulada pelos detentores da riqueza e a sociedade gerida por governantes, colocados no poder por lobbies financeiros e movidos pelo seu próprio egoísmo.
A razão tem de ser entretecida pelos sentimentos e emoções para tornar possível um mundo verdadeiramente solidário, compreensivo, dialogante, responsável, que valorize as diferenças pessoais e alimentando-se dessa multiplicidade possa ser construtivo e criador, dinâmico e inovador, feliz e libertador.
Os animais só matam na medida das suas necessidades de sobrevivência. O que faz o homem desejar mais do que o que pode verdadeiramente desfrutar? E de que lhe serve toda a riqueza, se não tiver pão para comer e água para beber? Como pode alguém sentir paz e harmonia se vive pisando e humilhando o outro?
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