in "Vida -Teatralogia", 1994
Com a Dedicatória " À nossa filha Ana Mafalda"
Composto para mim, quando eu nasci, pelo meu PAI
Obrigada, meu querido e adorado PAI!
Sonha, poeta, e esconde o teu segredo
Cerra os olhos, a boca, os ouvidos
Deixa que a paz embote os teus sentidos
E a isso chamem cobardia e medo.
Canta, poeta, há rosas no fraguedo,
Canta, poeta, há rosas no fraguedo,
Depois da angústia, os turbilhões varridos,
São já de epopeia os versos lidos
Nos olhos teus, um hino forte e ledo.
Vive, poeta, o teu amor sagrado,
Vive, poeta, o teu amor sagrado,
De pés na terra, coração alado,
Olhos em Deus, na bênção prometida.
Não te cumpriste ainda, mas sorri,
Não te cumpriste ainda, mas sorri,
Essa missão a cumprirá por ti,
Uma vida nova, numa nova vida.
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